Agricultor do Brasil eleva adoção de bioinsumos e área tratada cresce 13% em 24/25 1p5o23

Publicado em 27/05/2025 12:16 e atualizado em 27/05/2025 12:50

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SÃO PAULO (Reuters) - A utilização de bioinsumos na agricultura brasileira registrou crescimento de 13% na safra 2024/2025, alcançando 156 milhões de hectares tratados, à medida que produtores buscam adotar práticas da agricultura regenerativa e de menor impacto ambiental, relatou nesta terça-feira um levantamento da Blink/CropLife Brasil.

A taxa média de adoção de bioinsumos no país subiu de 23% para 26% da área plantada nacional, divulgou a CropLife, associação que reúne especialistas, instituições e empresas que atuam na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias agrícolas, biotecnologia, defensivos químicos e produtos biológicos.

A estimativa de área tratada considera aplicações de produtos como biofungicidas, bioinseticidas, bionematicidas, bioinoculantes e solubilizadores de nutrientes, muitas vezes realizadas em uma mesma lavoura em momentos diferentes durante a safra.

O setor mantém um ritmo de crescimento acelerado, com uma média de 22% ao ano nos últimos três anos, desempenho quatro vezes superior à média global, observou a CropLife.

"A expansão do mercado brasileiro é sustentada por três pilares fundamentais: qualidade técnica dos produtos, competitividade econômica e aderência crescente às práticas de produção de baixo impacto ambiental exigidas tanto no mercado interno quanto no mercado internacional", afirmou o presidente da CropLife Brasil, Eduardo Leão, em nota.

A divulgação da pesquisa aconteceu durante o lançamento de um projeto, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), para fortalecer a presença das empresas do setor de bioinsumo no mercado internacional, viabilizando exportações.

De acordo com o levantamento, a soja, principal produto agrícola brasileiro em receitas e volumes, também é cultura com maior uso de bioinsumos, com 62%; seguida do milho (23%), cana-de-açúcar (10%), algodão, café e citrus (6%).

(Por Roberto Samora)

Fonte: Reuters

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