'Estamos iniciando uma nova era para o Agro - a da bioeconomia e da biodiversidade', diz Paulo Hermann 345c54

Publicado em 05/09/2019 18:49
Brasil não terá concorrentes na produção de alimentos nos próximos 30 anos (Entrevista com Paulo Hermann - Presidente John Deere Brasil)
Paulo Hermann - Presidente John Deere Brasil

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Entrevista com Paulo Hermann - Presidente John Deere Brasil 59f1v

 

Para debater sobre o futuro do agronégocio e entender as expectativas para os próximos anos do setor, o Notícias Agrícolas conversou com Paulo Hermann - Presidente John Deere Brasil, durante sua agem pelo Roraima Agrishow 2019. Para Hermann, a Ásia será um dos grandes parceiros comerciais do Brasil nos próximos anos. Primeiro pelo poder aquisitivo e principalmente pela área populacional.

Para o especialista, o cenário indica que o Brasil terá um futuro brilhante no agronegócio nos próximos anos. Segundo ele, o Brasil não terá concorrentes na produção de alimentos nos próximos 30 anos e os produtores devem aproveitar as oportunidades que o avanço no crescimento trará para o setor. "Nós vamos combinar uma agricultora eficiente e responsável com o meio ambiente", afirma. 

Hermann acredita que para o país alcançar todos os patamares que pode oferecer, é necessário que mostre ao resto do mundo a capacidade e qualidade dos alimentos do Brasil. Segundo ele, é preciso que o país tenha uma narrativa proativa. "Normalmente nossa narrativa sempre é defensiva. Alguém aponta um problema e nós saímos defendendo ou atacando e isso não é uma maneira eficiente de se posicionar", comenta. 

O presidente defendeu ainda alguns pontos importantes que podem contribuir para a construção de uma boa narrativa, entre eles, o Código Florestal, o plantio direto e as duas safras que são plantadas do Brasil. "Nós conseguimos otimizar. Produzimos mais e economizamos terra, fazemos mais na mesma área", destaca. 

Destacou ainda que é possível continuar crescimento do agronegócio no país e cuidar das questões ambientais. "Temos que cuidar do nosso ambiente. Os 66% de território protegido tem que continuar. Temos que denunciar o desmatamento ilegal, denunciar as queimadas, jamais ser conivente com isso. Porque para dobrar tudo o que estamos fazendo, nós não precisamos derrubar uma árvore", afirma. 

 

 

 

Por: Alexsander Horta e Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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