Nova rodada de alta para os preços da arroba do boi em várias regiões produtoras; SP consolida R$ 320 por arroba 6j526t

Publicado em 30/03/2021 13:02 e atualizado em 30/03/2021 16:23
Caio Junqueira - Analista de Mercado da Cross Investimentos

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As negociações para o boi gordo começaram a registrar novos patamares de preços na última segunda-feira (29), sendo que os lotes que estão sendo comercializados acima da referência contam com bom rendimento e qualidade. No aplicativo da Agrobrazil, os participantes informaram negociações para os animais com padrão exportação a R$ 320,00/@ nas principais praças pecuárias. 

De acordo com o Analista de Mercado da Cross Investimentos, Caio Junqueira, as indústrias frigoríficas estão abatendo animais de forma comedida já que a semana tem um feriado. “Ao invés de abater três vezes na semana, muitas empresas reduziram para apenas duas vezes na semana. Com a semana reduzida, as empresas precisaram se organizar de forma antecipada e ofertaram preços maiores”, apontou. 

Conforme o levantamento da Agrobrazil, as programações de abate apresentam uma média de 01 a 05 dias úteis em todas as regiões. “A maioria das indústrias estão comprando para preencher as escalas da próxima segunda-feira (05). Nós podemos ter ao longo do dia volumes maiores de gado sendo negociados e o termômetro do aplicativo pode mudar”, afirmou. 

As previsões climáticas indicam que o mês de abril deve ser muito seco e tudo indica que o pecuarista nos próximos 20 dias, por isso o mercado deve se organizar para entregar os animais. “Se os pecuaristas anteciparem a entrega de animais vamos ver um alongamento das escalas de abate e o pecuarista não deve reter o gado diante dos preços elevados”, comentou. 

Os preços da carcaça casada permaneceram estáveis e estão próximos de R$ 19,20/kg em São Paulo. “Isso equivale a um animal de R$ 288,00/@, mas se as indústrias venderem os coprodutos temos um animal de até R$ 310,00/@ e permite que as indústrias do mercado interno continuem operando com margens ajustadas”, relatou em entrevista.

Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

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