Compradores de feijão utilizam estoques e evitam novos negócios. Preços seguem sem força para altas 113nc
Marcelo Lüders, presidente do IBRAFE, destaca que os preços do feijão carioca no mercado ainda estão pressionados e que há pouco volume de venda ocorrendo. Entre a penúltima e a última semana de setembro, especuladores se anteciparam e compraram feijão. Agora, são estes que estão vendendo para os empacotadores e abastecendo os supermercados.
Contudo, o consumo não está em queda. Os produtores continuam vendendo todos os meses o mesmo volume de feijão, a R$130. O que também pressiona o mercado é a venda por parte de produtores que acreditam que, vendendo o produto nos patamares atuais, o preço médio da safra pode ficar bom para as vendas.
Hoje, o mercado do carioca gira em torno de R$120, longe dos objetivos do produtor, mas se distanciando da marca dos R$100. A estratégia recomendada por Lüders é de que, a partir do momento em que os preços oferecerem lucro e os compradores estiverem no mercado, o momento é de venda.
No feijão preto, o plantio avança e a perspectiva é boa para quem possui lotes de boa qualidade, principalmente no que diz respeito à exportação. Estão surgindo empacotadores dispostos a realizar contrato com os produtores. Há feijões chegando por volta dos R$165 a R$170, vindos da Argentina. No Paraná, as vendas giram em torno de R$120 a R$110, mas para feijões que ainda devem ter uma quebra grande.
Para o mercado do feijão rajado, aqueles que possuiam foram vendendo e observando liquidez. Essa foi, segundo o presidente, uma alternativa interessante.
Na próxima semana, quando é estabelecida a Semana Mundial da Alimentação, o IBRAFE irá realizar postagens em seu Facebook destacando a importância do consumo do feijão e pulses. Também serão distribuídas notas para os produtores, além da realização de informações especiais na imprensa. Com isso, Lüders convida os produtores a compartilharem esses destaques.
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