Milho: Com quebra já consolidada em algumas áreas, produtores de MS esperam chuvas para estagnar perdas na safrinha 6d6y4
Na região do sul do estado do Mato Grosso do Sul, os produtores rurais seguem preocupados com a estiagem que está comprometendo o desenvolvimento das lavouras de milho safrinha. Contudo, as previsões climáticas indicam chuvas escassas para os próximos 10 dias em determinadas localidades.
De acordo com o Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado do Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), Juliano Schmaedecke, tem regiões que estão sem chuvas há mais de 30 dias. “Por conta da estiagem, muitas lavouras tem problemas com a requeima que está até a altura das espigas. Além disso, o cereal está entrando em fase de pendoamento em plena seca, e assim, acaba não tendo formação de espigas”, afirma.
Para os próximos dias, as previsões climáticas indicam chuvas escassas em algumas regiões. Segundo a liderança, o cenário só não está pior por que durante o começo do ano teve muitas precipitações e ainda tem umidade no solo. “Esses primeiros milhos plantados vão ter uma produtividade razoável, mas as lavouras cultivadas em março pode ter o rendimento abaixo da média, caso não chova”, destaca.
Contudo, no estado tem municípios que já tem perdas de aproximadamente 40%, tendo em vista que a estimativa de produtividade para esta temporada é por volta de 68 sacas do grão por hectare. “Porém, se não tiver chuvas nos próximos dias esse número vai cair drasticamente. No início da safra, a perspectiva era que o rendimento ficasse em 85 sacas/ha”, ressalta.
Ainda segundo o presidente, os agricultores que fizeram financiamento também contam com seguro agrícola das propriedades, mas que cobre apenas contra grandes perdas.
Comercialização
No estado, as referências para o milho chegaram a atingir em torno de R$ 35,00 a saca, mas atualmente o cereal disponível é cotado a R$ 31,00 a R$ 32,00 saca. “O mercado futuro chegou a R$ 28,00 essa semana, mas os produtores estão cautelosos para negociar por que ainda não sabem se vão ter milho nas lavouras”, finaliza.
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