Milho fecha 2ªfeira em baixa na B3 olhando a colheita chegar a 50% no Brasil 5d3t1l
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A segunda-feira (01) chega ao final com os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 56,67 e R$ 66,29, após caírem mais de 0,5%.
O vencimento julho/24 foi cotado à R$ 56,67 com queda de 0,32%, o setembro/24 valeu R$ 58,87 com perda de 0,67%, o novembro/24 foi negociado por R$ 62,70 com desvalorização de 0,82% e o janeiro/25 teve valor de R$ 66,29 com baixa de 0,63%.
Para o Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 está respondendo a colheita do milho que segue avançando e vai se aproximando da metade da área cultivada.
“Essa semana amos de 50% colhido e a B3 está vendo isso. Estamos muito perto do fundo do poço, do pior momento do ano agora nesses dias e depois, ando o pico de colheita, podemos começar a ter uma pressão de oferta menor”, diz.
Neste sentido, Brandalizze destaca que “das cotações curtas até a virada do ano é uma diferença de R$ 10,00 a saca e é o produtor sabendo que, quanto mais pra frente mais valorizado o milho”.
Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira
Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que, os preços do milho estão em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea.
“Um dos motivos é a colheita da segunda safra em ritmo mais adiantado neste ano, o que tem elevado a oferta do cereal em muitas praças, como Paraná e Mato Grosso. Parte dos produtores está mais flexível nas negociações de novos lotes, mas demandantes limitam as compras, priorizando o recebimento do milho já adquirido antecipadamente. Além disso, a disponibilidade global na atual temporada está elevada – tendo em vista as maiores produções nos Estados Unidos e na Argentina”, dizem pesquisadores do Cepea.
A nota acrescenta ainda que “nem mesmo a valorização do dólar foi suficiente para conter os recuos no spot. Mesmo assim, o avanço da moeda norte-americana pode elevar a paridade de exportação e permitir altas nas cotações internas”.
Mercado Externo 6l6w63
Já os preços internacionais do milho futuro finalizaram o primeiro pregão de julho com movimentações próximas da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT).
O vencimento julho/24 foi cotado à US$ 3,98 com alta de 1,00 ponto, o setembro/24 valeu US$ 4,07 com queda de 0,50 pontos, o dezembro/24 foi negociado por US$ 4,20 com baixa de 0,25 pontos e o março/25 teve valor de US$ 4,34 com estabilidade.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última sexta-feira (28), de 0,12% para o setembro/24 e de 0,06% para o dezembro/24, além de ganho de 0,25% para o julho/24 e de estabilidade para o março/25.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos do milho em Chicago estenderam as movimentações negativas como reflexo dos relatórios divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última sexta-feira.
“Eu disse que seria necessário um relatório pessimista exagerado para fazer os preços do milho caírem, e foi exatamente isso que o USDA nos deu. Os estoques de milho em 1º de junho, de 4,993 bilhões, estavam cerca de 130 milhões acima da estimativa comercial média, porém dentro da faixa das estimativas. Parece que ainda há bastante colheita antiga nas fazendas”, disse Naomi Blohm, consultora sênior de mercado da Total Farm Marketing.
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