Café: Bolsa de Nova York sobe mais de 100 pts nesta tarde de 5ª feira e volta a testar patamares acima de US$ 1,50/lb o5o
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta de mais de 100 pontos nesta tarde de quinta-feira (21) e estendem os ganhos da sessão anterior ainda repercutindo as incertezas com a próxima safra do Brasil e a greve dos caminhoneiros da Colômbia. Com esse novo avanço, o mercado volta a ficar acima de US$ 1,50 por libra-peso e já busca patamares mais elevados. 2o2n3m
Por volta das 12h57, o vencimento setembro/16 registrava 148,50 cents/lb com 150 pontos de alta, o dezembro/16 anotava 151,50 cents/lb com 155 pontos de avanço. Já o contrato março/17 estava cotado a 154,30 cents/lb com 155 pontos positivos, enquanto o maio/17 estava cotado a 155,85 cents/lb com 150 pontos de valorização.
De acordo com agências internacionais, apesar da melhora climática no cinturão produtivo do Brasil, os operadores ainda estão temerosos em relação ao abastecimento de café na próxima temporada diante das recentes geadas que afetaram áreas produtoras do Paraná, São Paulo e Minas Gerais.
Mapas climáticos da Somar Meteorologia apontam que o frio deve continuar nos próximos dias na parte Sul do cinturão produtivo. Em áreas da Zona da Mata de Minas Gerais e Espírito Santo e também na Bahia podem ocorrer chuvas isoladas até sexta-feira.
Além disso, o prolongamento da greve dos caminhoneiros na Colômbia também dá e aos preços externos na ICE uma vez que pode impactar nas exportações da commodity do país. Segundo a Reuters, o problema logístico contribuiu para os ganhos registrados na sessão anterior.
O dólar comercial voltou a subir nesta quinta-feira, mas não exerce pressão sobre os preços do arábica. Às 12h50, a moeda norte-americana tinha altas de 0,67%, cotada a R$ 3,2702 na venda. O câmbio impacta diretamente nas exportações do grão e tende a influenciar nos preços externos do grão.
Segundo o analista do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, apesar de todas as incertezas na política e economia global, o cenário fundamental ainda é altista para o mercado. "Estamos sem estoques de café, o governo brasileiro deve vender seus últimos lotes nos próximos dias e depois vai sobrar muito pouco nas mãos dos produtores", afirmou ontem (20). "A tendência é que os preços melhorem daqui pra frente", pondera.
Nas praças de comercialização do Brasil, os negócios com café seguem isolados mesmo com a valorização das cotações no início da semana. Os cafeicultores preferem dedicar maior atenção ao final da colheita. Na quarta-feira (20), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 501,38 com alta de 0,02.
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