Feijão pode ganhar status de produto de exportação com Plano Nacional da Cadeia Produtiva t3r6a
O Ministério da Agricultura (MAPA), O Instituto Brasileiro do Feijão (IBRAFE) e o Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses (CBFP) vão se reunir hoje em Brasília as 14 horas para discutir o Plano Nacional da Cadeia Produtiva do Feijão que deverá ser lançado em Março. A ideia do plano é servir de diagnóstico para organizar a cadeia produtiva e resolver os entraves do setor. 6v1l4l
O secretário executivo do Ministério da Agricultura e Abastecimento, Eumar Roberto Novacki, respondeu com exclusividade algumas perguntas da equipe do Notícias Agrícolas. Confira:
Qual o impacto esperado do Plano Nacional da Cadeia Produtiva do Feijão para o produtor?
- O principal ganho para a Cadeia Produtiva do Feijão será a organização estratégica da mesma. A ideia é que o Plano trate apenas dos enunciados macro temas a serem apontados pela cadeia juntamente com o corpo técnico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
A partir dessa construção, deverão ser formatado projetos específicos e mais aprofundados sobre cada um dos quesitos apontados.
Quais são os tipos de problemas que são mais sensíveis para o setor?
- Na verdade essa pergunta deve ser direcionada para os produtores e as suas entidades representativas. No entanto, na percepção deste Ministério o principal problema a ser enfrentado é a organização sistemática do segmento. A criação do Conselho Nacional do Feijão já foi um primeiro o nesse sentido. O que precisa ser feito neste particular é construir uma governança para o segmento, onde sejam cotejados os papéis dos entes públicos e privados.
Pode se esperar uma redução de custos de exportação?
- O Ministro Blairo Maggi tem sido um defensor contumaz da manutenção da Lei Kandir e contrário a PEC 37, que busca modificá-la onerando a exportação dos produtos agrícolas brasileiros com ICMS. O importador quer consumir nossos produtos agrícolas e não nossos impostos! Para nós está claro que a oneração da cadeia irá causar muitas dificuldades, senão a inviabilização das exportações. Demais dessa questão, o Plano busca exatamente traçar estratégias para aumentar a qualidade e a competitividade do feijão e pulses produzidos no Brasil, evidentemente isso deverá ter como consequência a redução dos custos de exportação e aumento de ganhos para o produtor.
Esse plano deve ajudar o setor a se organizar mais e melhor como outras culturas, exemplo da soja?
- Exatamente isso. O feijão faz parte da imagem cultural e gastronômica do Brasil. Infelizmente, como pauta de exportação, por exemplo, o feijão ainda não conseguiu alcançar o mesmo patamar de sucesso que tem no mercado interno. A melhor organização da Cadeia Produtiva, sem dúvida alguma, será um o decisivo para mudarmos essa história!
Que tipo de incentivo estão pensando para os produtores de outras pulses como ervilha, grão de bico e a lentilha?
- O Plano Nacional de Desenvolvimento do Feijão na verdade inclui também os pulses. Evidentemente que o feijão é o carro chefe desse projeto, mas, todos os pulses serão contemplados pelo Plano sem dúvida nenhuma.
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