O mercado ainda encontra e no câmbio e sobe pelo 3º dia consecutivo. A moeda norte-americana, que já chegou a R$ 2,75 ao longo desta quinta-feira, registrava perda de 0,22%, por volta das 13h48, e era cotado a R$ 2,73 na venda. Ainda assim, o patamar segue elevado e, no dia anterior, o câmbio terminou a sessão a R$ 2,7420, com alta de 1,78%, maior patamar desde 23 de março de 2005.
Na visão dos analistas, o mercado do cereal ainda acompanha a movimentação do câmbio, fator que tem influenciado o direcionamento dos preços nos últimos dias. Além disso, a perspectiva é que os investidores também comecem a observar a evolução da segunda safra no Brasil. Ainda há muitas especulações e rumores sobre a safrinha, já que com o atraso no plantio da safra de verão, muitos produtores, de diferentes regiões, sinalizam uma redução na área destinada ao cereal, assim como, nos investimentos em tecnologia.
Do mesmo modo, os ganhos observados nos preços no mercado internacional também influenciam positivamente as cotações do cereal.
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações do milho tentam se manter do lado positivo da tabela, ao longo da sessão desta quinta-feira (5). Por volta das 14h00 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam leves ganhos entre 0,75 e 1,25 pontos. A posição março/15 era cotada a US$ 3,84 por bushel.
Os preços da commodity testam uma reação depois das quedas apresentadas na quarta-feira. O mercado do cereal recuou com perdas entre 2,00 e 2,25 pontos, frente à liquidação das posições por parte dos fundos de investimentos, para embolsar os lucros do pregão de terça-feira. Paralelamente, o petróleo também sobe nesta quinta-feira e exibia alta de 2,52%, cotado a US$ 50,97 o barril.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou o novo boletim de vendas para exportação. Até a semana encerrada no dia 29 de janeiro, os números ficaram em 844,900 mil toneladas no mesmo período. O volume representa queda de 12% frente à semana anterior, quando foram vendidas, cerca de 1.068,2 milhão de toneladas. O México foi o principal destino do produto norte-americano, com 297 mil toneladas, seguido da Colômbia, com 158.400 mil toneladas.
Segundo dados do site Investing.com, apesar dos ganhos recentes, o mercado ainda permanece vulnerável a novas perdas. Isso porque, há especulações sobre uma possível redução na demanda por etanol à base de milho e os estoques são elevados nos EUA.
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