Segundo dados reportados pelo Cepea, o Indicador do milho ESALQ/BM&FBovespa voltou a subir na última semana, cerca de 4,1% e a saca fechou a sexta-feira (20) negociada a R$ 35,59 a saca. "De acordo com pesquisadores do Cepea, a alta está atrelada às chuvas abundantes no estado, que impossibilitaram o progresso da colheita, reduzindo o volume de cereal disponível para comercialização".
Em contrapartida, no Sul do país, as cotações cederam, uma vez que, a colheita da safra de verão tem caminhado e pressionado os valores praticados. Os analistas já haviam ressaltado que, o cenário mais confortável entre a oferta e demanda estava pressionando negativamente os preços do cereal no mercado físico.
Já o dólar, outro importante componente na composição dos preços, opera em campo negativo neste início de semana. Perto das 12h59 (horário de Brasília), o câmbio era cotado a R$ 3,162 na venda, com queda de 0,76%. Conforme dados do site G1, o mercado acompanha a movimentação no mercado internacional, após o discurso protecionista do presidente Donald Trump na última semana.
Bolsa de Chicago
Enquanto isso, na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços ainda operam próximos da estabilidade. Às 13h46 (horário de Brasília), os principais contratos da commodity exibiam quedas entre 0,25 e 0,50 pontos. O vencimento março/17 era cotado a US$ 3,69 por bushel, enquanto o maio/17 operava a US$ 3,76 por bushel.
O mercado voltou a operar do lado negativo da tabela após encerrar a semana anterior com ganhos entre 2,57% e 3,14%. De acordo com informações das agências internacionais, o mercado encontrou e nos dados vindos do lado da demanda. No quadro fundamental, o mercado segue sem grandes novidades nesse momento.
Contudo, a situação das chuvas na Argentina continua sendo observadas pelos participantes do mercado. Do mesmo modo, a perspectiva é que as especulações sobre a nova safra dos Estados Unidos volte a movimentar o mercado.
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