Bolsa de Buenos Aires classifica apenas 22% das lavouras de milho na Argentina como em boas condições 5n1g3m
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A Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) divulgou seu informe semanal trazendo novas perspectivas para a safra de milho argentina 2021/22. Os dados levantados pelos técnicos da BCBA apontam que 87,9% dos 7,3 milhões de hectares projetados já foram semeados no país, um atraso de 5,5 pontos percentuais na comparação anual.
“O avanço da semeadura nacional apresenta um devido à falta de umidade e consequente falta de solo em setores que registraram chuvas nos dias anteriores. A maior parte da área a ser semeada está nas regiões Noroeste e Nordeste, onde a janela de trabalho se estende até o final de janeiro”, destaca a BCBA.

A publicação ainda destaca que, em se confirmando as próximas chuvas previstas, algumas lavouras ainda podem se recuperar. “De acordo com nosso relatório climático, são esperadas chuvas abundantes para os próximos dias, que continuarão a recarregar os campos de milho no Oeste, Centro e Sul da região agrícola”.
Olhando para as condições de cultivo, o relatório aponta que 22% das lavouras estão com avaliações boas ou excelentes, 41% como médias e 37% ruim. De acordo com as condições hídricas, 56% das lavouras são consideradas ótimas ou adequadas e 44% com regulares.

“As chuvas acumuladas nos dias anteriores não foram capazes de deter a deterioração das semeaduras precoces até o momento, 1,5 milhões de hectares estão em estágios reprodutivos avançados e parte dessa superfície registra perdas irreversíveis de produtividade.”, explicam os técnicos da BCBA.
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No relatório da semana anterior, esses índices eram de 41% das lavouras boas ou excelentes, 36% médias e 23% ruins. Além de 47% das lavouras consideradas ótimas ou adequadas em relação às condições hídricas e 53% com regulares ou secas.
Para o analista de mercado da StoneX, João Pedro Lopes, apesar de a Bolsa de Buenos Aires ainda estimar a safra argentina de milho em 57 milhões de toneladas, este otimismo todo vem sendo questionado por outros levantamentos. “A Bolsa de Rosário já reduziu a estimativa de 56 para 48 milhões de toneladas e o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos0 espera 54 milhões para o país”.

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