Fetag e sindicatos gaúchos prometem ato contra reforma da Previdência nesta sexta (16) 1y2z5f
A FETAG e os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de todo o Estado programaram para esta sexta-feira (16), em mais de 50 cidades, atos de manifestação contrários à Reforma da Previdência Social – PEC 287/2016. Essa ação integra o conjunto de protestos que a FETAG está puxando em todo o Estado com a finalidade de mostrar à sociedade que ela precisa reagir e sensibilizar deputados e senadores para que tenham um olhar mais criterioso para a reforma e não cobrar de quem não deve essa conta. “Não são os trabalhadores rurais e urbanos que têm que pagar a conta, mas sim combater a sonegação, os privilégios e, principalmente, fazendo uma reforma no estado brasileiro, começando pelos municípios, Estado e governo federal, bem como auditando a dívida do País. Vamos mobilizar para que seja impedida a perda de direitos dos trabalhadores rurais”, disse. 4oh3
Joel alerta que os trabalhadores rurais perderão direitos conquistados após anos de lutas, caso seja aprovado conforme fora apresentado.
As mudanças previstas incluem:
A) Para os trabalhadores rurais a idade será de 65 anos para homem e para a mulher, com regra de transição. Para aqueles que tiverem exercendo a atividade rural na data da PEC com idade superior a 50 anos (homem) e 45 anos (mulher), terá uma regra de transição com período adicional de “pedágio” - equivalente a 50% do tempo que, na data da promulgação da emenda faltaria para atingir o tempo de atividade rural exigido;
B) Não será possível acumular aposentadorias com pensão por morte, devendo optar por um dos dois;
C) Haverá contribuição para os trabalhadores rurais de forma individual por uma alíquota “favorecida” incidente sobre o limite mínimo do salário de contribuição para o regime geral de Previdência Social a ser definido por lei;
D) Pensão por morte será equivalente à cota familiar (50%) acrescida de cotas individuais (10%) por dependente até o limite de 100%. Tempo de contribuição de 25 anos; e
E) Para o benefício assistencial, a idade a de 65 anos para 70 anos com regras de renda per capita conforme a lei.
Na avaliação de Joel, as propostas são extremamente prejudiciais e negativas para os trabalhadores rurais. “Quem propôs esta reforma não tem conhecimento de como é a vida diária no campo; não sabe o que o agricultor enfrenta com sua família. Dizer que o agricultor tem que trabalhar 65 anos para ter direito à aposentadoria, o que significa mais de 50 anos em atividade, é desconhecer a realidade e as condições de trabalho a que são submetidos os agricultores. Isso é não saber a importância que eles têm na produção de alimentos”, enfatizou.
Ao mesmo tempo, continua o dirigente, afirmar que o agricultor tem que ar a contribuir para a Previdência Social demonstra um total desconhecimento da realidade e uma inverdade. “Ele contribui com 2,1% de tudo o que produz, valor que é reado à Previdência Social. O que o governo não diz é que, além de gastar mal os recursos, não consegue controlar as empresas que descontam do agricultor e não ream à Previdência Social”, observou.
Joel afirmou que a FETAG é totalmente contra esta proposta de reforma e já está preparando e programando, ao lado da CONTAG, fortes ações de massa para pressionar o Congresso Nacional com posição clara contra qualquer mudança que retire direitos dos trabalhadores rurais.
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