Trump pede que republicanos se unam em torno de legislação tributária 3b3u66
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Por David Morgan e Bo Erickson
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu aos parlamentares republicanos nesta sexta-feira que se unam em torno de seu abrangente projeto de lei tributário, uma vez que a ala conservadora do partido, que exige cortes mais profundos nos gastos, ameaça impedir que a legislação supere um importante obstáculo processual.
"Os republicanos DEVEM SE UNIR em torno da legislação", disse Trump nas redes sociais ao retornar de uma viagem ao Oriente Médio. "Não precisamos de 'EXIBIDOS' no Partido Republicano. PAREM DE FALAR E CONCLUAM ISSO!"
A publicação foi feita no momento em que o Comitê de Orçamento da Câmara dos Deputados, composto por 37 membros, se reunia para uma votação crucial que pode determinar se os republicanos podem tentar aprovar o projeto de lei na próxima semana em plenário, o que manteria a agenda do presidente em curso para possível sanção até o prazo final de 4 de julho.
A medida acrescentaria trilhões de dólares à dívida de US$36,2 trilhões do governo federal.
Quatro membros conservadores, entre os 21 republicanos do comitê, ameaçaram não dar apoio, a menos que o presidente da Câmara, Mike Johnson, concorde com mais cortes no programa de saúde para pessoas de baixa renda Medicaid e com a revogação total dos cortes de impostos sobre energia verde.
Os republicanos têm a maioria dos assentos tanto na Câmara quanto no Senado e, até o momento, não rejeitaram nenhuma das solicitações legislativas de Trump.
O presidente do Comitê de Orçamento, Jodey Arrington, iniciou a reunião enfatizando a importância da legislação para os eleitores que elegeram Trump para a Casa Branca e forneceram ao partido o controle total do Congresso em novembro ado.
"Eles querem políticas de senso comum. E querem de todos nós um compromisso de colocar os Estados Unidos e os norte-americanos em primeiro lugar. Vamos dar às pessoas o que elas votaram", disse o republicano do Texas.
O comitê deve aprovar o projeto de lei antes que ele possa se qualificar para uma votação em plenário. Quatro votos "não" seriam suficientes para impedir o avanço da legislação, dada a oposição unânime dos 16 democratas do comitê.
A legislação estenderia os cortes de impostos aprovados durante o primeiro mandato de Trump.
O Comitê Tributário Conjunto do Congresso estima que os cortes de impostos custariam US$3,72 trilhões ao longo de uma década.
Trump tem destacado medidas que incluem a redução de impostos sobre gorjetas e horas extras que, segundo os republicanos, impulsionariam os norte-americanos da classe trabalhadora, enquanto os críticos afirmam que o projeto de lei oferecerá mais benefícios aos ricos.
Ao condenar a legislação, os democratas citaram uma projeção de pesquisadores independentes do Congresso, alertando que os cortes propostos para o Medicaid e para o seguro de saúde privado subsidiado pelo governo federal, disponível por meio do "Obamacare", poderiam levar quase 14 milhões de norte-americanos a perder sua cobertura de saúde.
"Nenhum outro projeto de lei anterior, nenhum outro evento anterior fez com que tantos milhões de norte-americanos perdessem seu plano de saúde. Nem mesmo a Grande Depressão", disse o deputado Brendan Boyle, o principal democrata do comitê.
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