Indígenas cobram no STF proteção da União contra garimpo ilegal em Roraima 4q6nw
216v6n
Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para cobrar uma proteção da União contra a atuação ilegal de garimpeiros nas terras dos povos yanomami e munduruku, em Roraima.
A entidade disse que o governo federal está descumprindo decisão tomada ano ado pelo Supremo que determinava a adoção de todas as medidas necessárias para se proteger a vida, a saúde e a segurança das populações indígenas que habitam a Terra Indígena Yanomami.
Para justificar o pedido de reforço, a Apib citou na petição apresentada na quinta-feira ao STF uma série de episódios de ameaças e violência envolvendo garimpeiros com os indígenas na região.
Um dos casos citados é o relato de que uma adolescente Yanomami foi morta depois de ter sido sequestrada e estuprada por garimpeiros que estavam ilegalmente em sua reserva. A Fundação Nacional do Índio (Funai) está analisando o caso.
Procurada, a Advocacia-Geral da União (AGU) não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
Entre as providências requeridas ao governo, a entidade cobrou a retomada de operações para combater o garimpo ilegal na terra indígena e a elaboração de um plano para destruir pistas de pouso no local em até 60 dias.
0 comentário 6q1l5u

Marco Temporal: "Constituição de 1988 traçou normas para a declaração de terras e elas devem ser realizadas", afirma ministra Ellen Gracie

Indígenas suspendem bloqueio em rota de transporte de grãos na Amazônia

Lula vai ao Xingu homenagear Raoni e ouve crítica de cacique a petróleo na Foz do Amazonas

Conflitos entre os produtores rurais e indígenas se intensificam na região de Tamarana/PR

“Deve haver respeito ao que o Congresso aprovou por ampla maioria”, diz Lupion sobre marco temporal

Povos indígenas pedem apoio da FPA para superar obstáculos na produção rural em terras indígenas