Soja tem semana intensa com influência do clima na AMS, 'fator Trump' e baixa das retenciones na Argentina 6gv38
Soja tem semana intensa com influência do clima na AMS, 'fator Trump' e baixa das retenciones na Argentina 6gv38
A semana da soja na Bolsa de Chicago foi marcada por uma tentativa de equilíbrio dos preços e pela influência de muitas notícias ainda sem um desfecho permanente, que deverão continuar a repercutir nos próximos dias no mercado. Assim, no pregão desta sexta-feira (24), os futuros do grão terminaram os negócios no vermelho, com baixas de 7,50 a 9,75 pontos, levando o maio a US$ 10,68 e o julho a US$ 10,79 por bushel.
Ainda na CBOT, quem liderou as perdas foi o farelo, que concluiu o dia com mais de 3% de queda entre as posições mais negociadas, já que a semana vai se concluindo com a notícia de uma diminuição das retenciones na Argentina, divulgada pelo Ministério da Economia no final da tarde desta quinta-feira (22). A baixa foi de de 33% para 26% na soja em grão e de 31% ara 24% nos derivados - que exerceu uma pressão adicional ao farelo.
"E essa situação na Argentina ainda colabora para uma certa pressão nos nossos prêmios", explica o analista de mercado da Pátria Agronegócios, João Vitor Bastos. Afinal, ainda segundo o analista, os produtos argentinos tornam-se mais competitivos, porém, não o bastante para ameaçar as ofertas brasileiras.
Além disso, especulações sobre a política tarifária de Donald Trump também estiveram presentes entre as movimentações, bem como as condições de clima na América do Sul, este último fator dando e às cotações. Há preocupações ainda persistentes em regiões importantes de produção, como a falta de chuvas no Sul do Brasil e na Argentina, bem como o excesso de umidade, principalmente, em áreas do Centro-Oeste brasileiro, sentindo o impacto com a colheita travada, atrasando a chegada da nova oferta ao mercado.
No mercado brasileiro, os preços nos portos perderam de R$ 1,00 a R$ 1,50 por saca, com os indicativos no terminal de Paranaguá finalizando a semana com referências nos R$ 133,50, "e o mercado ainda está sentindo a pressão da oferta", explicou o analista da Pátria. E assim, os negócios avançam, com os produtores buscando garantir as atuais oportunidades de preços, evitando uma pressão ainda maior sobre as cotações.
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